André Luiz Mendonça foi indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro e empossado no dia 16 de dezembro de 2021 na vaga decorrente da aposentadoria do ministro Aurélio Mendes de Farias Mello.
Mendonça foi advogado-geral da União (AGU) em duas ocasiões: entre 2019 e 2020 e novamente em 2021. No intervalo entre as funções, o magistrado atuou como Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública entre 2020 e 2021.
Mendonça é pastor presbiteriano e tem atuação muito ativa no meio protestante. Apesar de sua atuação em temas religiosos, a marca de “terrivelmente evangélico” foi colocada por Jair Bolsonaro, que, em troca de apoio político, prometeu a lideranças de igrejas neopentecostais que indicaria um evangélico ao STF.
A primeira experiência profissional de Mendonça foi como advogado da Petrobras de 1997 até 2000, quando se tornou procurador seccional substituto da União em Londrina e, depois, foi promovido a titular.
Em 2006 ele se tornou subcorregedor disciplinar da Corregedoria-Geral da Advocacia da União até 2008, seguindo para o cargo de Diretor do Departamento de Patrimônio e Probidade e Adjunto do Procurador Geral da União (PGU/AGU) até 2012.
Mendonça virou Vice-Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União em 2013 e seguiu no cargo até 2015. O ministro atuou como Corregedor-Geral da Advocacia da União em 2016.
Bacharel em Direito pela Instituição Toledo de Ensino (ITE), Mendonça também tem especialização em Direito Público pela Universidade de Brasília (UnB) e é mestre em Direito pela Universidade de Salamanca, Espanha, onde também é doutor em Direito (Cum Laude) com menção de Doutorado Internacional.
Mendonça é professor em diversas instituições no Brasil, como a Universidade Presbiteriana Mackenzie, Fundação Getulio Vargas (FGV), ITE e Escola da Advocacia-Geral da União, além de lecionar no programa de Doutorado na Universidade de Salamanca.
*Estagiário sob a supervisão de Diogo Max